Na quinta (06), uma equipe do Hospital Sírio Libanês, que orienta o projeto “Melhorando a Segurança do Paciente em Larga Escala no Brasil”, financiado pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), esteve no Hospital Universitário (HU-UEPG) para avaliar os resultados, conversar com a equipe e acompanhar as ações do projeto. Durante a visita, foram analisados os índices e foram debatidas atitudes para melhorar ainda mais a qualidade do atendimento.
Além disso, a equipe realizou uma capacitação para identificar o conhecimento dos profissionais de saúde e identificar possíveis falhas. “A capacitação feita aqui foi muito produtiva”, enfatiza a enfermeira Daniele Brasil, líder do projeto no HU-UEPG. “Fiquei muito orgulhosa da equipe, por ver que as ações do projeto fazem parte do cotidiano da UTI e que as ações de prevenção realmente são feitas com nossos pacientes. Isso se reflete nos números: zerar infecções de corrente sanguínea, alcançar uma mediana zero de infecções de trato urinário e de pneumonia associada à ventilação mecânica são sinais de que realmente a equipe se importa com o que estão fazendo dentro da UTI e que eles sabem o que estão fazendo”, comemora.
Proadi-Sus
O projeto “Melhorando a Segurança do Paciente em Larga Escala no Brasil” é realizado por meio do PROADI-SUS, em parceria com o Institute for Healthcare Improvement e hospitais de excelência, que atuam como orientadores (coachs). São cinco hospitais que comandam e orientam grupos de instituições (hubs), cada um com 24 hospitais participantes. “O hub do Hospital Sírio Libanês, do qual fazemos parte, é o que tem obtido melhores resultados em todo o país”, enaltece Daniele.
Segundo a enfermeira, o projeto está em andamento no HU desde dezembro de 2017. Ela comemora os resultados rápidos da implantação do projeto: “As melhorias esperadas para alguns anos foram atingidas já no primeiro ano de projeto. Isso é resultado do engajamento da equipe e entrosamento dos setores envolvidos”.
O intuito do projeto é orientar quanto às melhores práticas de cuidado com a segurança do paciente em hospitais de saúde pública. Em 3 anos de projeto (2017-2020), a meta, em âmbito nacional, é de reduzir em 50% o número de infecções relacionadas à assistência à saúde, em especial as infecções mais comuns nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI): infecção na corrente sanguínea associada ao uso de Cateter Venoso Central; pneumonia associada à ventilação mecânica; e infecção do trato urinário associada ao uso de Cateter Vesical de Demora.
Texto e Fotos: Aline Jasper | Comunicação HU-UEPG